Ferramentas para DevOps: conheça as principais e mais usadas
DevOps é o termo usado para identificar os profissionais e as técnicas que unem “development” e “operations”, ou seja, os desenvolvimentos e operações de softwares e tecnologias de TI.
O objetivo central dessa classe é manter a agilidade na entregas das soluções de TI para o cliente final, agregando valor durante o processo através da integração de diferentes áreas.
Para que isso seja possível, os profissionais precisam contar com várias ferramentas para DevOps, a fim de que a maior parte possível do processo seja automatizada, abrindo espaço para o pensamento estratégico e resolução de problemas.
Se você começou a se interessar pela área recentemente ou já trabalha mas está em busca de novas alternativas e sistemas, está no lugar certo!
Neste artigo, a equipe Certificação Linux reuniu as principais ferramentas para DevOps conforme cada estágio do ciclo de vida de um projeto. Basta continuar a leitura. Acompanhe!
Principais ferramentas para DevOps (por estágio do ciclo de vida DevOps)
Existem pelo menos 7 etapas ou estágios do ciclo de vida de um projeto que aplica técnicas DevOps, que são:
- planejamento e desenvolvimento;
- compilação;
- tese;
- implantação;
- integração;
- monitoramento;
- feedback contínuo.
Cada uma dessas fases possui ferramentas próprias, que podem tornar todo o trabalho mais simples e rápido, cumprindo com o objetivo inicial de garantir agilidade na entrega ao cliente final.
A seguir, você conhecerá as melhores práticas e ferramentas em cada estágio de desnvolvimento DevOps.
1. Planejamento e desenvolvimento
É na etapa de planejamento que todo o projeto a ser desenvolvido é estruturado e definido, ou seja, todas as funcionalidades, recursos e até mesmo a narrativa do produto.
Logo após a realização dessas práticas de planejamento e organização das etapas, as equipes dão início ao desenvolvimento propriamente dito.
Todo o desenvolvimento do projeto pode ser facilitado com o auxílio de ferramentas para DevOps como:
- Git, que é um software de controle de versões de arquivos e registro das etapas e alterações, mostradas através de um histórico de alterações;
- Jira, destinado a gestão de projetos e equipes de modo a otimizar o processo;
- Mercurial, que também é uma ferramenta de controle de versão e alterações como a Git;
- e SpiraTeam, um sistema destinado a gestão de projetos relacionados a desenvolvimento de software.
Essas ferramentas permitem a automatização de processos e integrações com outras de desenvolvimento, a fim de documentar toda a jornada de desenvolvimento.
Além dessas, outra grande aliada dos desenvolvedores será a ferramenta Docker, para gerenciamento de containers, que facilita muito toda a estruturação.
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2. Compilação
Para a compilação do código e das estruturas criadas, é necessário contar com a ajuda de ferramentas específicas, que convertam todo o código desenvolvido para a linguagem binária, utilizada para os testes do software.
A compilação é responsável por unir todos os arquivos desenvolvidos e criar um pacote pronto para ser executado e lido pela plataforma de teste.
As ferramentas que podem ajudar nesse processo são:
- Packer, que é um compilador com arquivos imbutidos para a otimização;
- Maven, utilizada para compilação de projetos Java, C# e outras linguagens;
- Apache Ant, que é específica para a compilação de projetos em Java.
É claro que existem ainda outras ferramentas similares, mas essas três são as mais conhecidas e podem facilitar a rotina de todo o time.
3. Teste
É impossível verificar se um software está atingindo o resultado esperado sem testá-lo diversas vezes, identificar erros e corrigi-los.
Por isso, a fase de teste é a mais importante depois do desenvolvimento, já que aponta todas as melhorias necessárias para que o produto final seja realmente satisfatório e atenda às necessidades e expectativas do cliente.
As melhores ferramentas para otimizar e automatizar esse processo são:
- Selenium, que permite a reprodução de testes funcionais em um curto espaço de tempo;
- JUnit, um sistema open-source que testa, principalmente, softwares e aplicações Java;
- Telerik Test Studio, que permite tanto a realização de testes manuais quanto automatizados, verificando diversos aspectos como carregamento, desempenho mobile e outros.
Essas automações de testes são grandes “mãos na roda” para os desenvolvedores, que podem economizar tempo e investi-lo na resolução de problemas e idealização de inovações.
4. Implantação
Com todos os testes realizados e os dados devidamente coletados e analisados, o novo software desenvolvido está pronto para passar para a etapa de implantação, ou seja, ser instalado nos servidores de produção das equipes.
Para que isso aconteça, porém, é necessário contar com a ajuda de ferramentas para DevOps de configuração e gerenciamento como:
- Puppet, responsável por automatizar as infraestruturas e configurações de modo rápido em todos os servidores necessários;
- Ansible, que também automatiza a implatação de aplicações e processos nos servidores;
- e Chef, que tem um funcionamento muito parecido com as ferramentas anteriores, fazendo com que tarefas como instalar pacotes, por exemplo, sejam automáticas.
Imagine como seria se, em uma empresa com 30 servidores, fosse necessário configurar manualmente um a um? O tempo desperdiçado seria enorme, além de atrasar os processos de trabalho.
5 Integração
A integração é uma parte fundamental de toda a estrutura DevOps, que integra ecossistemas e ambientes complementares.
Essa integração permite a identificação e previsão de erros, que serão solucionados através das equipes e do desenvolvimento contínuo do código do software.
Algumas ferramentas úteis são:
- Bamboo, que decodifica segmentos específicos de código e permite a integração entre diferentes usuários e outras ferramentas;
- Jenkins, que permite a geração de pacotes automáticos, que podem ser testados e alterados;
- CircleCi, que permite às equipes o compartilhamento de novos códigos e elementos.
6. Monitoramento
A penúltima etapa de um projeto DevOps é o monitoramento, que acontece logo após os testes, compilação e análise crítica do código desenvolvido, sempre companhando se existe a possibilidade de surgirem novos erros, bugs e alterações.
Além disso, é preciso acompanhar sempre como está o desempenho das bases de dados, infraestruturas e performance do item desenvolvido.
Assim, algumas ferramentas para DevOpsideais nessa etapa são:
- Munin, sistema gratuito e open-source responsável por gerar gráficos interessantes sobre o desempenho do software e suas funcionalidades;
- Nagios, que gera avaliações em tempo real sobre o status de funcionamento do seu sistema;
- Zabbix, responsável por gerar alertas e integrar várias possibilidades de comunicação, como envios de relatórios e atualizações via SMS.
7. Feedback contínuo
A etapa de feedback é composta tanto pelos feedbacks de clientes quanto de membros da própria equipe. Também é necessário prestar atenção ao que a concorrência e o mercado em geral estão falando sobre o seu software.
Sobre a obtenção de feedback de colegas de equipe e clientes, algumas ferramentas para DevOps que podem ajudar são:
- Slack, que pode agrupar conversas em canais e centralizar informações;
- GetFeedback, que coleta comentários e informações ditas pelo cliente sobre o seu produto;
- e Jira Service Management, capaz de gerir equipes e projetos, coletando dados e feedbacks.
Conclusão
Neste artigo você conseguiu identificar várias ferramentas para DevOps que serão muito úteis para automatizar e otimizar o seu processo de desenvolvimento e trabalho em equipe.
Se você gosta de ficar por dentro de todas as principais tendências e novidades do mercado de TI, bem como do universo linux, não pode deixar de acompanhar o Blog da Certificação Linux, que já tem muitos conteúdos úteis e interessantes!