O que as distribuições Linux tem em comum?
Hoje são mais de 300 distribuições Linux ativas. Qual a melhor para você? Bem, a resposta é depende. Prá que você quer seu Linux mesmo?
Atualmente, um Sistema Operacional Linux ou GNU/Linux completo é uma coleção de software livre (e por vezes não-livre) criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o núcleo Linux.
Companhias como a Red Hat, a SuSE, e a Canonical (desenvolvedora do Ubuntu Linux), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.
As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas ao Unix na escola e no trabalho.
O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.
Todas elas tem o seu público e sua finalidade, desde para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores.
Cada distribuição é, em síntese, um sistema operacional independente, de modo que os programas compilados para uma distribuição podem não rodar em outra, embora usem o mesmo núcleo (o Linux propriamente dito).
As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições.
Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira.
Quanto à biblioteca, é usada a biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema é que, quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não.
Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.
Arch Linux, Debian, Fedora, Manjaro Linux, SolusOS, Sabayon, Mint, openSuse, PCLinuxOS, Puppy, Slackware e Ubuntu são algumas das distribuições mais utilizadas agora, listadas aqui por ordem alfabética.
Interface com o Usuário
Uma característica que acaba resultando na diferenciação de uma Distribuição Linux é a Interface Gráfica. Algumas distribuições utilizam a interface KDE, outras utilizam interface GNOME, outras utilizam a interface XFCE, e ainda existem várias outras interfaces que podem ser utilizadas.
1 Comentário
Fiz o curso tecnico de redes e preciso me aprofundar nos meus estudos. E o Linux e o sistema que gerencia rede de muitas empresas.